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É muito difícil falar sobre a discografia dos Beatles sem ser repetitivo. Hoje, 40 anos após a separação, milhares de livros e reportagens já contaram sobre o dia-a-dia do grupo nos estúdios Abbey Road; onde realizaram a maior parte de suas gravações.
É muito difícil falar sobre a discografia dos Beatles sem ser repetitivo. Hoje, 40 anos após a separação, milhares de livros e reportagens já contaram sobre o dia-a-dia do grupo nos estúdios Abbey Road; onde realizaram a maior parte de suas gravações.
Por outro lado, existem novas gerações de fãs, que aproveitam das facilidades da tecnologia atual para entenderem a importância que o Fab Four teve na cultura geral do século XX.
Passados tantos anos da explosão da Beatlemania, para termos uma noção do impacto que o movimento causou no mundo, é necessário que se entenda um pouco sobre a maneira que os Beatles, juntamente com o empresário Brian Epstein e o produtor George Martin atuaram no mercado fonográfico da época; já que a indústria musical se renovava praticamente a cada lançamento da banda.
Sendo assim, é interessante começarmos falando do primeiro álbum dos Beatles, intitulado “Please Please Me (with Love Me Do and 12 others songs)”, lançado em 22 de março de 1963 e que serviu de base para uma das carreiras mais brilhantes da história da música.
George Martin, maestro e produtor do selo Parlophone, pertencente à gravadora EMI, foi quem percebeu o potencial do grupo e resolveu apostar nos Beatles, que já haviam sido recusados anteriormente por outras gravadoras. A ideia de Martin era transportar para o disco, o clima dos shows dos Beatles em Liverpool. Chegaram até a cogitar a hipótese de um álbum ao vivo, gravado no Cavern Club, local onde a banda tocava; mas a acústica não permitia uma gravação de qualidade. Sem contar o espaço que era muito apertado, impedindo o uso dos equipamentos de gravação. Por fim, chegaram a conclusão que o melhor seria uma gravação em estúdio, mas como se fosse ao vivo. Isso traria duas vantagens: A performance da banda, executando as canções como em um show e também o ganho de tempo, já que a gravadora queria um LP o quanto antes, para aproveitar o embalo das vendas dos dois singles anteriores (o primeiro foi Love Me Do / P.S. I Love You e o segundo, Please Please Me / Ask Me Why).
Mesmo prevendo o sucesso que seria a banda, muito pouco foi investido por parte da gravadora que cedeu apenas 1 dia para gravarem o disco. Apesar da dupla Lennon & McCartney ter um bom acervo de composições, o produtor George Martin optou por alguns “covers” de canções que eles já tocavam em Liverpool. Muito pouco “overdub” foi incluído às gravações, de forma que o disco foi produzido praticamente todo ao vivo, acrescentando apenas palmas, piano e percussões em algumas faixas.
Ao fim de 16 horas, George Martin tinha material suficiente para um LP: 10 faixas, sendo 4 de composições de Lennon e McCartney. As 4 canções que haviam sido lançadas em singles (também de autoria de Lennon e McCartney) seriam incluídas ao disco, concluindo assim, as 14 faixas:
O disco serviu para mudar o conceito que o mercado fonográfico tinha com relação aos LPs. Tudo girava em torno dos compactos, com apenas duas músicas; o que era muito mais fácil de divulgar e vender. Mas em pouco mais de um mês de lançamento, Please Please Me atingiu o 1º lugar nas paradas britânicas, permanecendo por 29 semanas. Era o início de uma nova fase para a indústria da música.
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